sábado, 16 de janeiro de 2010

Passando pra dar um oi


Sim, eu sei que ando um pouco distante. Mas é por uma boa causa, tenho me dedicado à faculdade e às últimas semanas de aula. Sim, essa semana será a última semana de revisões da cadeira de restauro, e na outra semana já faço meu exame. Já a cadeira de projeto eu tenho ainda duas semanas. Realizando meu exame na primeira semana de fevereiro. Nesta, vou me embora. Para finalizar a estadia na Europa, 5 dias na Alemanha com minha dinda. Iremos esquiar e nos divertir mais um pouco juntos.
Bom, minha vida entrou numa rotina bem bacana. Parece que sou daqui, e aqui poderia ficar anos e anos que estaria bem. Ok, fácil assim como está qualquer um ficaria. Risos. Academia faculdade, faculdade academia, academia faculdade, e assim vai. E olhem o que eu recebi esses dias. Uma caixa com alguns cartões de Natal, dos meus amigos queridões. Sem problemas que chegou atrasado, assim como meus postais chegam aí, risos. ADOREI.
Agora era para eu estar na Grécia, com meus outros amigos Brasileiros. Mas mais uma vez decidi não viajar e me dedicar apenas à faculdade. Sem precisar estar lá com peso na consciência, além de estar gastando mais uma grana. É, tem muita coisa pra fazer.
Bom, agora se aproximando da minha volta ao Brasil, começo a entrar numa ansiedade maior que a que eu tive para vir. Isso porque além de fugir do frio, (finalmente), vou me reencontrar com pessoas muito especiais. Então, já não vejo a hora. E a sensação de voltar com uma bagagem enorme, (isso em todos os sentidos - risos), e dividir tudo com todos é incrível. Na verdade não saberei por onde começar. Acho que levarei minhas postagens impressas no vôo de volta, para ir relembrando os momentos. Facilita. Risos.
Fico feliz de estar voltando, de rever os amigos, de ter feito vários amigos. Amigos que acredito eu, ainda verei muitas vezes daqui pra frente. O que me deixa na expectativa do que vai ser minha vida agora em diante.
Por falar em vida agora em diante, tenho me dedicado a pensar como vou reorganizá-la assim que chegar. Será um ano muito importante. Muitas mudanças – planejadas, muitas conquistas – esperadas - como minha graduação em arquitetura no final do ano, e muitos sonhos. Em cima disso tudo muitos planos, muitas idéias. Preciso quando chegar dar alguns passos iniciais do que eu quero para minha vida profissional. Assim como preciso começar a rabiscar o que vai ser meu TFG. Claro, isso tudo depois do carnaval que me espera. Das festas, dos vários chimas, das conversas, dos abraços, da família. Que saudade. Que sensação maravilhosa em rever todo mundo. Hoje, 5 meses que estou longe de todos. 5 meses que voaram, como era de se esperar, mas que em muitos momentos certas presenças foram quase que indispensáveis.
Isso não foi ruim, porque afinal me faz querer voltar várias e várias vezes, agora como guia destes que para mim fizeram falta. Tenho uma lista de lugares já na cabeça que não sei se darei conta em uma viagem “de férias”, que quero levar os meus pais. Bom, isso teremos tempo para decidir, já que agora quem vai patrocinar é eu. Risos.
Bom, é isso aí, não sei quando escrevo de novo. Passei pra dar um oi e dizer que está tudo ótimo. Ansioso pra voltar, e já com saudades daqui. A vivência realmente valeu e está valendo MUITO a pena. Agora vou voltar aos meus trabalhos acadêmicos pois ainda preciso aprovar nas disciplinas. Risos.

Beijos e abraços


quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELICE CAPO D'ANNO

31 de dezembro de 2009. Último dia do ano afinal. Que sensação mais estranha, parece que o meu ano não vai terminar hoje. Será que é pelo frio lá fora? Ou por não estar na praia como todas minhas outras viradas? Também pode ser por estar em uma véspera de Ano Novo no meio das aulas; sim, como sabem estou de “férias” da faculdade. Tudo isso é muito diferente da realidade que tenho no Brasil, e para mim está tendo uma importância diferente, e mais valiosa que todos os outros anos. Isso pelo contexto. Estar colocando em prática um sonho, poder estar amadurecendo, crescendo, etc.
Vale um parênteses do meu Natal. Bom, nossa ceia foi aqui em casa, muita animada e divertida. Amigos italianos passaram para dar “tanti auguri”, e até as 9:30 da manhã do dia seguinte permanecemos acordados. Finalizando com uma roda de chimarrão com direito a muita conversa sobre política, Brasil e arquitetura. Na foto todo pessoal que participou da ceia.
Agora você deve estar se perguntando de onde estou escrevendo. Se já estou em Londres como havia programado para virada, ou se por acaso meio às confusões de trens e aviões na Europa, não estou em outra cidade. Pois bem, nenhuma dessas opções. Estou em casa, na Itália. Sozinho. Isso porque no dia 25 de dezembro, com todo aquele clima depressivo e triste por estar longe da família, parei pra refletir e tomar a decisão de ficar por aqui. Alguma coisa me dizia, me pedia, para não ir viajar e permanecer em casa sozinho. Afinal a ansiedade por 2010 é grande, os planos são vários, e as expectativas maiores ainda. Como sempre a virada do ano para mim é o momento de mentalizar tudo aquilo que deseja para o próximo ano, e procurar fazer o mais diferente possível nas coisas que se falhou no ano que se encerra. Pois bem, não seria agindo no impulso, viajando “só” porque já estava com as passagens compradas, e no final fazendo tudo aquilo que de costume sempre faço. Que é agir no impulso sem pensar muito. Com certeza não é isso que quero para meu 2010. Então decidi ficar.
Desde quando cheguei aqui, essa é a primeira vez que tenho um tempo apenas para mim. Que fico sozinho e que posso fazer coisas simplesmente apenas para mim. Pensar, refletir, esclarecer e listar as metas para o próximo ano. Eu comigo mesmo. Bom, até agora a idéia foi ótima e estou muito contente pelas conclusões que estou tirando de mim mesmo. Já que é aquela coisa de sempre, não adianta ficar falando por aí aos quatro ventos certas coisas. Quem gosta de você não precisa saber, e quem “não gosta” não vai dar credibilidade. Além de que ações falam mais que palavras. Para 2010 mais atitude, mais empenho do que possa ter dado em 2009, tudo isso em busca de uma única coisa, sucesso.
Há uma semana atrás, escrevia aqui sobre a véspera do natal e de como estava triste. Mas hoje, após acreditando ter feito a escolha certa, estou muito mais contente e satisfeito pelo momento. Sozinho não estarei nessa virada. Vou comemorar com meus amigos italianos, “a la italiana”. Risos. Uma vez que aqui na Europa é muito diferente a relação com essas festas de final de ano. Primeiro porque não é a época de férias. Como nós, eles programam suas férias para o verão, de julho a setembro. Segundo, porque os estudantes aqui estão meio à aulas e exames. E terceiro porque é frio, muito frio. Então não pense que aqui existem todos os rituais que se fazem no Brasil, como pular as 7 ondas ou comer uva do lugar mais alto que puder. É uma coisa mais simples, fria como o inverno. Mas que não está sendo nenhum pouco chata, pelo contrário é uma experiência nova. Hoje vamos reunir os amigos, fazer uma ceia e na virada brindar o ano que se inicia. Festa? Sim, tem várias. Mas também não é nada muito diferente das demais festas que aqui ocorrem todo final de semana. Enfim, imagine nossa relação com a páscoa. É a mesma relação deles com Natal e Ano Novo. Um pouco diferente nas cidades mais turísticas como Londres, Paris e Barcelona. E aqui, quando falo que nosso Ano Novo é na praia, soa engraçado. Estranho, porque passar o Natal e Ano Novo meio a neve e frio pra mim era um sonho. Risos. Tudo bem se eles não tem o sonho de passar essas datas no calor e pegando um bronze nas belas praias do nosso país. Ok.
É isso aí, esse é meu último post de 2009. Um ano que foi maravilhoso, e como todos os outros passou muito rápido. 2010 promete muita coisa, basta acreditar e correr atrás. Estou ansioso por isso. A todos vocês um feliz Ano Novo, com muito amor, saúde, sucesso, metas, objetivos e conquistas. E tudo aquilo que não conquistaram em 2009 dêem mais dedicação esse ano para que quando atingido seja comemorado com muita vontade.
É isso aí, estou muito feliz por tudo e pelo ano que se inicia. Não tem nem como ficar triste pela distância de todos vocês, já que faltam apenas 40 dias para meu retorno.

Beijos e Abraços, até 2010.

Saudades

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Felice Natale - AUGURI!

É Natal. Mais uma vez o ano está acabando, e como sempre, voou. Aí você lembra da música da “Simone”, do refrão “e o que você fez?”, e assim vai. Refletiu? Afinal, o que você fez? Assim que funciona.
Bom, este ano não está um Natal muito feliz não. Estou pela primeira vez na minha vida passando essa data longe de minha família. O que para mim está sendo um pouco difícil e me faz escrever este texto em partes para que não comece a chorar, ou simplesmente pare de chorar. Graças a Deus aprendi com meus pais que o Natal além de uma data comercial é o dia onde revemos e analisamos tudo que fizemos durante o ano. O Natal é o Natal. Existe um significado por trás disso, um valor, uma importância. Não é o presente material que você vai ganhar que importa, e sim ver toda família reunida feliz, festejando e dividindo alegrias e conquistas alcançadas no ano que se encerra. É o momento de refletir sobre a vida, pedir para os que precisam, coisas boas como saúde, esperança, força de vontade, e alegria. Enfim, o Natal é um momento de reflexão que sempre mexeu com minha família. E hoje estar longe dela pela primeira vez, está sendo um pouco difícil.
Não vou ser egoísta – comigo ou com eles – ao ponto de passar essa data triste e não comemorar. Seria burrice. Apenas queria o abraço e beijo na virada e como sempre, me sentir privilegiado por ter tudo o que tenho. Tudo, não me refiro a coisas materiais, mas sim a muitas outras coisas que aprendi a dar valor. Não posso ser egoísta realmente, ainda mais nesse período da minha vida onde estou realizando um sonho que por anos almejei. Para estar nele sempre soube que alguns momentos, e algumas coisas eu teria que abrir mão. E uma delas foi passar os aniversários e final de ano longe da minha família. Como “eu” mesmo diria, “esse é um final de ano perto de tantos outros que virão pela frente”. Então relaxa. Risos.
Ao mesmo tempo que o Natal vai ser mais sentimental do que devia, é neste que estou tendo a chance de agradecer por um sonho realizado, e é neste que estou tendo a chance de agradecer por estar crescendo e amadurecendo. Antes tarde do que nunca. Risos.
Há uma semana atrás fui presenteado com neve. Não a neve que vemos na serra gaúcha, formada por pequenos flocos, e que dura minutos. Mas sim uma neve que dura horas, e além disso vem em grande quantidade, acumulando alguns centímetros no jardim da sua casa, e deixando toda cidade branca. Lindo demais. Essa neve parou há dois dias, o que para nós foi ótimo, já que após desejar tanto vê-la presenciei a maior nevasca na Europa da história. Risos. Agora acredito que estamos livres de perda ou atrasos nos vôos e trens nas viagens que se aproximam.
Foi a primeira vez que montei um boneco de neve. E claro, não sabia que era tão difícil fazer um. O próximo vou criar toda uma estrutura por baixo, pois acredito que vá ficar mais fácil para erguê-lo. Não posso deixar de comentar que enquanto criávamos o “Giuseppe”, a Dona Alberta, (senhora muito “simpática” que virá nos atormentar hoje na ceia de Natal, pedindo que façamos silêncio), entrava no jardim e teve a cara de pau de dizer que ao invés de estarmos criando o boneco de neve – nosso primeiro boneco de neve – devíamos estar limpando a passagem de pessoas, para facilitar sua entrada. Coragem. Graças a isso já decidimos que no próximo boneco de neve, a cenoura ficará em outro lugar em homenagem a ela. Fica dica.
Enfim, é isso aí. Mais um ano se encerra, mais uma vez eu penso como a vida está passando rápido, e mais uma vez eu penso em ir cada vez mais – rápido – atrás dos meus sonhos e objetivos. O ano foi incrível, superou minhas expectativas e me surpreendeu em muita coisa. No Natal do ano passado eu nem sabia que estaria aqui hoje. Estou pensando o que eu não sei hoje e que no próximo Natal pode vir a me surpreender. Ansioso.
Um feliz Natal a todos vocês. Muita saúde, paz, alegria, amor, respeito, paciência e tolerância. Um 2010 com muita força de vontade, objetivos, metas, conquistas e vitórias e muito sucesso.
Um beijo grande, nos vemos em 2010. (Quando eu voltar de mais algumas viagens – pronto falei).

Saudades
foto - Luis, Ricardo, Sr. Luigi - dono dos apartamentos onde estamos, João, Ana e eu. Giuseppe na frente :P

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Um feriadão que marcou minha vida!

Oi, estou aqui ainda. Estava me dedicando um pouco à faculdade e esperando refrescar a cabeça após a minha última viagem. Não sabia exatamente por onde começar. Foi muita informação, muita emoção, estava eufórico. Agora estou mais “calmo” e consigo lhes transmitir tudo que vivenciei, de maneira clara e objetiva. Risos. Antes, vale lembrar que tenho somente mais uma semana de aula, retornando de férias dia 10 de janeiro. Por isso, estamos finalizando etapas de trabalhos e os entregando na próxima semana.
Então, minha última viagem foi no feriadão que tivemos aqui na Itália, do dia 4 a 8 de dezembro. Fomos para Pisa, Florença e Roma. E até agora me pergunto se realmente estive lá, ou se era um sonho.
Primeiro passamos por Pisa. Maldita aquela torre, eu achava que era mais fácil tirar fotos a empurrando, ou chutando, ou fazendo sei lá o que. Risos. O que importa é que conseguimos produzir uma série bem engraçada de fotos, o menos “clichê” possível. A cidade de Pisa em si me surpreendeu. Todo mundo fala que o interessante lá é a torre e pronto. Ok, é fato. Mas Pisa é realmente uma cidade muito aconchegante e bonita. Esperava bem menos.
Após passar meio dia em Pisa, o que foi suficiente, fomos em direção a Florença. E já na chegada fomos surpreendidos pela beleza espetacular da cidade. Não sabíamos se caminhávamos ou ficávamos admirando o local. Então decididos a já começar a conhecê-la. Largamos nossas coisas no albergue e fizemos nosso primeiro passeio noturno. Demais. Aqui vale um parênteses sobre o albergue que ficamos. Pra começar não o encontrávamos na tal rua que o site fornecia. E quando resolvemos ligar, nos falaram que estávamos na rua certa. Mas o estranho é que a rua era escura, estreita, (ok,”estreita” não é parâmetro pra nada em Florença, e nem qualifica ou desqualifica qualquer prédio. Risos), e não havia nenhum letreiro digital com nome do albergue. Pedi demais também. Enfim, o albergue se resumia a um apartamento antigo, bem apresentável até, com uns 3 ou 4 dormitórios, onde em um destes, os donos permaneciam. Assim sendo, parecia que estávamos na casa de alguém. Alguém que não utiliza microondas, nem precisa de muito espaço para tomar banho, já que o Box do banheiro devia ter uns 60 por 60cm. Mas o que mais nos impressionou foi a ausência do microondas. Ainda mais após chegarmos com 5 pizzas para cozinhar. Risos. Pizza feita na frigideira, nova tendência.
Bom, após passearmos a noite, voltamos e dormimos como pedra. E acordamos como operários é claro, super cedo. Tempo é dinheiro. Ou, acordar cedo é dinheiro. Melhor que isso, acordar cedo é chegar antes dos japas nos pontos turísticos. Risos. A cidade é espetacular, a cada canto existe algo para ser explorado e conhecido. Aprendizado a cada 5 passos. Ainda mais quando se têm ótimos professores ao nosso lado, para chamar a Duomo de biblioteca, ou uma igreja Renascentista de Barroca. Risos. Nem vem ao caso detalhar todo passeio, pois seriam horas e horas de falatório. E mesmo o primeiro dia sendo com chuva, aproveitamos muito e também cansamos muito. Já no dia seguinte, sol, muito sol. Não poderia ser melhor que isso, ainda mais para subir até a “Piazzale Michelangelo”. Uma praça situada no alto de Florença, de onde você enxerga toda cidade. Encantador. Encantador mesmo é subir até lá, e concluir que nosso preparo físico não está mais tão bom assim. Risos. O que importa é que a vista é espetacular, fiz até uma foto panorâmica para terem uma idéia, (foto). A noite deste mesmo dia fomos para Roma. Que nervoso, que ansiedade. E já ao chegar, um susto. Estamos em Roma. Risos. Carros buzinando, quase passando um por cima do outro, pessoas gritando, sujeira, uma confusão. Que bagunça, que função. Por favor, me deixem passar. Risos. Mas é isso aí, é Roma. Já esperávamos tal característica, e acreditem, não é nada desconfortável, faz parte do pacote.
Fomos então ao nosso albergue, com uma recepcionista super engraçada, (coitada, estou tentando rir das piadas que ela fez na tentativa de interagir até agora), e finalmente com cara de albergue. Ufa. Adivinhem, dormimos como uma pedra, e de novo, acordamos como operários. Mas sempre muito animados. Ok, mentira. Eu sempre muito animado, o resto do pessoal me xingando e mandando calar a boca.
Foram 3 dias visitando a cidade. 3 dias que passaram voando, e que pra conhecer tudo, foi muito pouco. Eu queria uns 7 no mínimo. Queria sentar e ficar admirando, por horas e horas. Queria curtir a cidade sem pressa, sem correria. Tudo bem, já foi demais o tempo que ficamos, e não posso reclamar. O que mais impressiona além da grandiosidade das coisas, é a veracidade e imponência no cenário que se arma ao redor. Sim, você está caminhando pelas ruas, entre uma árvore e outra e lá no meio, surge o Coliseu. Incrível. Ou, entre ruas estreitas meio a restaurantes e lojas, surge o Pantheon, ou seria Partenon? Risos. Ou então resolve ir a missa, olha pra cidade e aquela coleção de cúpulas, e surge a dúvida: em qual igreja eu vou? Afinal, são tantas igrejas, e uma mais linda que a outra. Mas se você não quer ter dúvida mesmo, vá direto para o Vaticano e se emocione, como eu fiz. Você não vai acreditar que está lá, e melhor que isso será abençoado por uma energia incrível. Indiferente sua religião ou sua crença, o que domina lá são as energias boas. No geral, em qualquer parte que você está em Roma, você se sentirá assim. É uma cidade onde as pessoas vão em busca de renovação, espiritualidade. Vão pedir coisas boas para a vida, para o mundo, vão atrás de esperança. E isso tudo te atinge. Imagine uma cidade onde todos ao seu redor emitem uma energia positiva. No mínimo renovado você voltará. Dito e feito. Assim eu voltei.
Mas falando do Vaticano particularmente, lhes digo que não tem como não se emocionar. Ainda mais quando você está caminhando pela cidade e ao olhar a sua esquerda, se depara com ele, que segundo seu mapa era muito mais distante do que parecia. (Por sinal, é possível conhecer Roma a pé. Basta ter disposição). Estávamos todos lá, deslumbrados, mesmo cansados. Era noite já, (as 17 horas – risos), e ser recebido pela Piazza di S. Pedro iluminada foi incrível. Isso foi no primeiro dia de visita, e fora dos planos para este dia, superamos nossas expectativas. No dia seguinte, lá estávamos novamente. Com direito a entrar no museu do Vaticano, visitar a Capela Sistina, (que até agora não acredito que vi ao vivo e a cores toda pintura no teto feita por Michelangelo), e pra finalizar, entrar na Basílica. Incrível. Todos emocionados e felizes.
No dia seguinte, o último, adivinhem quem vimos. O Papa. Dia 8 de dezembro, além do aniversário da minha mãe, é o dia de Nossa Senhora da Conceição, feriado na Itália e dia em que o Papa faz uma benção da janela de seu “flat”, (risos), no Vaticano e a tarde da Praça da Espanha. Pois bem, estávamos lá no Vaticano, tirando nossas últimas fotos no local, e indo em direção a Praça da Espanha na expectativa de ver o sr. Bento. Só que não havíamos parado pra pensar que para ele ir até lá teria que sair do Vaticano. E acreditem, nos atrasamos, erramos a rua em direção ao metrô, e diga-se de passagem por sorte encontramos um vuco vuco de pessoas esperando alguma coisa acontecer. Alguém passar por ali. Esperamos, e para nossa surpresa lá adiante vinha o Papa Móvel. Sim, eu vi o Papa, e acredito ter sido abençoado por ele, a uma distância de mais ou menos 4 metros. Foi demais. Finalizando a viagem com chave de ouro.
Após esses dias maravilhosos, voltamos em uma viagem noturna de trem, e se não fosse o Ricardo e o João nos acordando na chegada, eu e as gurias teríamos seguido viagem. Risos. Isso porque as gurias nem gostam de dormir, (ok), e eu porque quase não havia dormido durante a noite. Logo, ao trocar de trem pela manhã e ficar um pouco mais confortável, apaguei de uma maneira que não importava o quanto pulava ou sacudia aquele trem, o que importava é que eu dormia desmaiado mesmo com o corpo pulando ou sacudindo no mesmo ritmo. Por sorte cheguei inteiro, com a cabeça no lugar, acima do pescoço, e sem nenhuma outra parte esquecida no vagão. Risos.
Agora estamos aqui, esperando o natal chegar. E com o natal novas viagens e um novo ano. É isso aí, o tempo voa, e cada dia que passa estou mais perto de voltar ao Brasil. Para mim, parece que foi ontem que cheguei na Europa, e não há 4 meses.

Beijos e Abraços
Saudades

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Qual o "MENU" DE HOJE?


E o cardápio de hoje é: Boa pergunta. O que você comeu hoje, ou o que você irá comer? Essa é a pergunta que eu me faço todos os dias. Por mais que eu saiba o que tem na geladeira, ou o que não tem na geladeira. Risos. A questão é: tem sido um verdadeiro aprendizado gastronômico a cada dia que passa. Sim, um aprendizado. Aprendi a fazer vários pratos com batata, frango, peru (eu “AMO” peru), carne de boi (na qual não tem nenhum aviso junto com o tipo de carne e preço dizendo que a carne é de terceira), muita pasta e ovo. Por sinal, ovo é o que mais se come aqui. Dieta do ovo, nova tendência, fica dica.
Como vocês já sabem, moro com um casal de peruanos. E o que deveria ser previsível e esperado, não acontece. Nós não comemos a mesma comida diariamente, e nem fazemos as refeições nos mesmos horários. Isso porque a gente brigou muito feio um dia, quebrando pratos e copos. Ok, é mentira. O motivo verdadeiro é que eu não aceito viver de atum e shoyo. Eles aceitam. Risos. Mas quando eu me proponho a cozinhar para todos, eles gostam, e muito. “Papai Lucas”. Risos.
Não é novidade que a comida na Europa é cara. Mas eu realmente não sabia que além de cara era de péssima qualidade. O arroz e feijão daqui passam longe dos nossos. A carne vermelha dependendo como você cozinha dá até pra mascar, fazer bolinha e explodir, tipo chiclete. O peru, que muitas vezes substituí o frango nas nossas refeições, é a carne mais sem graça do mundo. Por isso já a comemos no natal, fria, cheia de coisas, (inclusive fios de ovos – uma coisa que não tem nada a ver com carne), e acaba rendendo uma semana. Sim, todo dia após o natal, eu sei que você vai na sua geladeira, corta um pedaço do peru frio, e sai comendo na mão mesmo, pela casa. Isso quando você já não está preparando a ceia do ano novo e encontra perdido lá dentro da geladeira o pobre do peru. Enfim. A gente faz o que pode. E ri ainda por cima.
Bom, pasta. Um parágrafo destinado a essa simpatia de comida. Simpática porque quando estamos no super mercado passando pelo corredor dela, já que existem todos os tipos e formatos possíveis merecedores de um corredor próprio, elas ficam lhe dando oi, dizendo como você está magro, elogiam seu cabelo, (que você mesmo cortou ao se negar pagar 20 e poucos euros por um corte decente), e pedindo que a s levemos pra casa. Ok, você se rende à simpatia delas, e então vai tentar escolher qual vai comprar. Parafuso, pene, espaguete (...) ?? Decidiu? Ok. Quantos kg? 1, 2, 3, 4, 5 ? Sim, existe pacote de 5kg de massa. Aí você tem a infeliz idéia de comprá-lo, já que você mora com mais pessoas. E quando vai fazer, não tem nem idéia de quanto por daquele enorme pacote. E faz o dobro do que devia. E come o dobro do que devia também. Ok.
Depois de passar pelo corredor da pasta, você vai direto para o corredor dos sucos e águas. Passa correndo pelo corredor da Nutella e dos chocolates. Eles são muito carentes, se apegam fácil a você, e a tendência é você se apegar a eles também. Pois realmente são muito agradáveis e queridos. Ainda mais por um preço justo. Justo pra quem quer engordar. Ainda tem o primo salgado da Nutella. O Pringles. Esse coitado, dependente químico. E o pior é que você tenta ajudá-lo. Compra uma lata de cada tipo, e procura acabar com todos o mais rápido possível. Basta abri-lo. Esse assassinato vai te sair por centavos cada lata.
Bom, depois de você vencer essa batalha nos corredores. Você vai para o caixa. “Vogli un sacheto?” Não, obrigado, eu trouxe minha mochila. Risos. Sim, você paga pelos sacos plásticos, e a maioria das pessoas leva sua sacola ou sua mochila de casa, (super sustentável).
Aí você vai pra casa junto com os outros moradores do seu apartamento, já que não é possível fazer as compras da casa sozinho, tentando se equilibrar na sua bicicleta. Quando chove é o mais emocionante, pois o freio não funciona, e seja o que Deus quiser. Risos.
Tudo isso não passa de um divertimento. Ninguém passa fome aqui. Mas se não souber cozinhar, engorda. Fácil. E o fato de deixar de comer muita coisa do Brasil, você acaba emagrecendo também. Como foi meu caso. Ufa.
Eu já havia mencionado tempos atrás que toda semana fazemos uma janta no meu apartamento, com todos brasileiros, (ok, nem todos), os peruanos e a colombiana. É muito divertido, e cada semana um cozinha. Essa semana, pela primeira vez os peruanos cozinharam pra nós, e acreditem, nos surpreenderam. Não foi atum. Apenas utilizaram o shoyo, mas que só deixou ainda melhor a comida. E ontem, pra completar a noite, montamos nosso pinheiro de natal. Sim, o clima de amor, paz, e cinismo (todo mundo se ama e não existe mais ódio entre as pessoas), chegou aqui em Mantova também. Risos.
Brincadeiras a parte, estamos todos muito felizes por tudo, e com grande expectativa para o nosso natal, em “família”. Todos juntos na ceia lá em casa, cada um com a sua família conectada no seu computador durante a festa. Vai ser a maior ceia de natal da minha vida. Ótimo.
No mais era isso. Quinta feira vamos viajar, com direção a Pisa, Florença e Roma. Com direito a aparição do Papa, e voltinha no Papa móvel. (É feriado aqui 2ª e 3ª feira, e no dia 8 de dezembro ele sempre faz aparição em Roma, benze o povo todo, etc e tal). MUVUCA. Mas não posso deixar de presenciar isso, ainda mais tendo a oportunidade. Mandei um scrap para o tio Bento, marquei um almoço com ele. Vai nos esperar com um churrasco. Sonha Lucas. Risos.


Beijo e Abraços
Saudades

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Clima europeu

Quantas vezes você já parou o que estava fazendo ou até mesmo pensando, pra cair na real e ver que naquele exato momento você estava realizando um sonho? Pois bem, eu já passei por alguma situações parecidas. Algo do tipo “nossa, que bom que essa viagem deu certo, um sonho realizado!”, ou então “como é bom estar no final do curso, nem acredito!”. Tudo muito previsível e programado. Agora estar andando de bicicleta na rua, indo para aula, em um dia cinza, clima europeu, árvores secas, as folhas que eram amarelas no chão se decompondo, e você se tocar de que toda a situação pra você era um sonho, e que naquele momento essa vivência era rotina da sua vida, não tem preço.
Tudo bem que já não sei quantos dias que não vejo o sol. Não sei se é ele que está lá atrás das nuvens realmente, ou ironicamente uma lâmpada de 60w tentando iluminar alguma coisa na terra. Sim, porquê não pense que o inverno aqui tem alguma coisa a ver com o inverno no Brasil, especificamente no sul. Aqui a época é de chuvas, que pelo visto foram transferidas para o RS e SC, deixando o período chuvoso daqui sem chuvas. Pode ser que para alguns seja depressivo, mas para mim é charmoso. É somar todo estilo “Europa” de se viver, com o clima, com a vegetação, com as roupas que as pessoas vestem, e achar que tudo isso não passa de um filme nessa temática, como exemplo “O Amor Não Tira Férias”. Ótimo.
Entrando nesse clima nostálgico de “opa, estou na Europa”, nada melhor que ir a Veneza. A cidade mais charmosa e romântica que visitei na Itália até o momento. Por mais que eu tenha ido de vela do casal de amigos peruanos que vivem comigo. Risos.
Um dia nublado, frio, acordando as 4:45 da manhã para poder pegar o primeiro trem e aproveitar bem o dia, uma mochila nas costas com algum lanche, e a expectativa de conhecer a cidade que afunda a cada seqüência de chuvas que ocorrem. Foi sem dúvidas um ótimo dia. A companhia dos peruanos foi muito boa, as caminhadas pela cidade foram incríveis, e pra completar, o passeio de gôndola foi indescritível. Ser vela durante o passeio então, sem comentários. E a gôndola, que é um balança mas não cai, bá! Falta equilíbrio psicológico. Risos.
A cidade como todos já sabem é cara. Fico pensando quem se hospeda nos hotéis frente a canais maravilhosos. Fico pensando em quem se hospeda em qualquer hotel lá na verdade. Também não posso deixar de comentar do mau cheiro que por incrível que pareça não existe, da quantidade de “souvenirs” espalhados por lá, na beleza das tantas máscaras expostas nas vitrines,e do vuco vuco que é aquilo de tanto turista. Mesmo assim, não tem como não se apaixonar por Veneza. É demais, é única. Vale conferir alguns vídeos feitos pelo Luis, (o peruano que mora comigo), postados no YouTube. No mínimo engraçados. http://www.youtube.com/watch?v=uthKftrWRgQ, http://www.youtube.com/watch?v=91Hu4HgWQ6E, http://www.youtube.com/watch?v=nZFCLR1AwQI.
Falando em tempo nublado, frio, chuva, quero dividir com vocês como temos secado nossas roupas. Fácil e prático, o segredo é o aquecimento central do apartamento. Decoração pra que se você tem roupas úmidas para espalhar pelo ap, estendidos nos aquecedores? Risos. Tomou banho? Estende a toalha no aquecedor. Secou a louça? Estende a toalha no aquecedor. E assim vai. Em horas, tudo seco.
Bom, e as aulas como andam? Andam. Risos. Prefiro não comentar sobre a minha professora de restauro com labirintite. Ninguém me confirmou ainda que ela tem esse problema, mas também nem precisa. O que importa é que estamos fazendo um trabalho bacana, projeto de restauro de um mosteiro. E na aula de projeto vai tudo bem também. Estou aprendendo a utilizar materiais e técnicas construtivas de outra maneira. Super válido.
Enfim, o crescimento não pára. A satisfação e prazer em estar aqui então, só crescem. Momento único e sei que inesquecível. A cada dia gosto mais e mais. Será que volto futuramente? Antes isso tinha uma resposta concreta na minha cabeça. Hoje eu já não sei. Aqui também aprendi mais ainda a esperar. Esperar acontecer.

Beijos e abraços
Saudades


terça-feira, 17 de novembro de 2009

LONDRES

Não poderia deixar de falar como foi minha espetacular e um tanto quanto angustiante viagem para Londres. Bom, vou contando daqui e vocês vão lendo daí minhas peripécias no final de semana, que no momento não foram nenhum pouco engraçadas, mas agora me fazem rir. Também vale lembrar que com o que contarei, aprendi muita coisa para minha próxima ida à cidade, para não cair em tantas furadas. Risos. Isso ocorrerá no dia 29 de dezembro.
Partindo do inicio. Não do inicio da viagem, mas lá quando comprei a passagem. Isso mesmo. Após ter comprado, feito check-in pela Internet, verifiquei onde ficava o aeroporto, e como eu deveria fazer para ir até ele. Fácil. Pegava um trem aqui em Mantova, ia até Verona, cidade aqui ao lado, (+- 40 minutos de trem), e na estação de trem da cidade, pegava um ônibus até o aeroporto. Este, saia de 20 em 20 minutos de lá.
Ok, fácil. MENTIRA. Foi desesperador. Pois o bonito aqui saiu na 5ª feira, super programado, já que estou tentando mudar minha mania de ser super adiantado nos meus horários e muitas vezes ter que ficar esperando. E pior que isso ficar irritado por ter que esperar. Enfim. Peguei o trem, sentei bem comportado no vagão, e fui super tranqüilo pensando: “nossa como eu sou demais, agora me programo melhor. Vou chegar uma hora antes de entrar no portão de embarque, (no caso chegar na estação de trem), apanharei o ônibus e vou chegar apenas meia hora antes”. Ridículo. Maldita idéia. Ok.
Então, cheguei em Verona. E tudo começou. “Com licença senhor, sabe onde pego o ônibus para o aeroporto? - Não tem mais ônibus hoje”. UM MINUTO DE SILÊNCIO PARA O SENHOR. Alguém pode me explicar porque no site dizia que de 20 em 20 minutos eles partiam de lá? Não respondam!
Fui então com minha cara de “estou entrando num processo de estresse” em direção ao balcão de informações, e lá a atendente muito simpática (??), me confirmou que não havia mais ônibus naquele dia para o aeroporto. E de táxi seria uns 80 Euros. A tentativa de não perder o vôo foi pegar um trem até outra cidade, (mais 40 minutos), e lá na estação de trem da cidade pegaria um táxi, que me sairia mais barato. Foi o que fiz. Cheguei exatos 20 minutos antes do embarque. Entrei no táxi e disse ao motorista que fosse voando para lá. Pois bem, cheguei em 20 minutos, na entrada do aeroporto que dava de frente a sala de embarque. E fui o último a entrar. Risos.
Após suar um pouco, passar por todo esse estresse, fui finalmente de ônibus, ou de van, ou de combi, ou de sei lá o que para Londres. Sim, porque aquilo não era um avião. Me desculpem aos que já devem ter realizado seu sonho “em voar”, em um tipo de avião desses. Mas ninguém merece se sentir uma roupa dentro da máquina de lavar roupas, durante duas horas. Cheguei em Londres e tive uma sensação de felicidade enorme ao aterrissar. Risos. Chovia muito. Por sinal se eu tivesse ido lá para tomar banho de chuva, teria atingido meu objetivo. Pena que não foi esse.
Mesmo assim a cidade me conquistou. É simplesmente espetacular. Arquitetura de qualidade, gente louca por todos os cantos, movimento, muito movimento, e muita coisa legal para conhecer. Eu sinceramente adoraria morar lá. Acho que foi a cidade que eu mais gostei até hoje. Incrível.
Durante os dias fiz os passeios pela cidade, tomei banho de chuva, molhei meu livro (guia viajante europeu), passeei mais um pouco, mais chuva, mais passeio, mais e mais e mais chuva. O legal da chuva é que ela não trabalha sozinha em Londres. Ela vem em grupo. É um trabalho unido e com muita vontade de te vencer. Primeiro vem a chuva, com raiva de você. Ela quer te afogar se for possível. Depois vem o vento, pra destruir teu guarda chuva. Pelo menos depois de perder seu guarda chuva, vem o sol né. Já que o vento leva embora as nuvens. Maaaaaas, ao mesmo tempo que ele leva embora algumas nuvens, cinco minutos depois ele já traz uma família enorme de nuvens gordas e escuras, que nessa vez se juntam ao vento, e aí meu amigo, te fu! Corre, mas corre mesmo, ou se aceite como um saco de lixo ambulante e vista aquelas capas plásticas da cabeça aos pés. E tenha é claro, todas suas fotos em Londres, vestido assim. Risos.
Na verdade, essa questão do tempo não é uma coisa que irrita. Pois todo mundo sabe que faz parte do clima da cidade. Então já vamos preparados. Ok, não vamos tãããão preparados assim. Mas dá para aproveitar muito a cidade. Muito mesmo. Tanto que pra mim foi perfeito. Inclusive tive o prazer de ver MOBY novamente, (fiz um video até http://www.youtube.com/watch?v=hY29rPBUYqo). E eu que achava que não veria o show dele de novo tão cedo.
Enfim. Depois de curtir Londres, voltar pra casa sem todo estresse que passei pra ir, foi sem dúvidas a coisa que mais me deixou na expectativa. Risos. Sendo assim, tudo que a gente pensa demais, a gente atrai. E pra completar meu final de semana, meu vôo atrasou uns minutos, chegando atrasado na estação de trem de Verona, e perdendo o trem. Olha que legal. Cheguei em casa apenas duas horas depois do previsto. Super. (???)
É isso aí. O final de semana entrou pra história. Conhecer Londres, boa parte de seus pontos turísticos, a arquitetura, tirar foto com a louca da Amy Winehouse, pegando no peitinho da rainha (que por sinal é bem firmezinho), ou até mesmo com o tio Albert (Eistein) de cera, foi DEMAIS.
Agora estou aqui novamente curtindo essa “metrópole” que é Mantova, e já pensando nos meus próximos destinos. E também, estudando um pouco. Risos.

Beijos e Abraços

Saudades de todos