sábado, 19 de setembro de 2009

Viagem para um só significado: crescimento


Como começar esse texto. São tantas informações, tantas coisas pra falar, tanta experiência nova, experiências boas, excelentes. Agora estou aqui, ouvindo um outro estilo de música, que eu não sentia prazer antes em ouvir. Mas que acredito que estejam mais em sintonia com o momento que vivo, e com o crescimento que progrido.
Essa viagem de um pouco mais de duas semanas, simplesmente me transformou. Não vou dizer que sou uma outra pessoa, que realmente essas coisas mudam a gente. Até porque todo mundo sabe que pra modificar minha personalidade não seria assim tão fácil.
Mas o que digo que mudei, são as maneiras de enxergar as coisas, de interpretar, de reclamar. Sim, porque é muito fácil reclamar que os franceses por exemplo não falam inglês. Ou reclamar, ainda deles, que eles expiram um odor muito desconfortável, e que pior que isso é sentar ao lado deles em um trem. É fácil reclamar, do café da manhã dos albergues, fracos. É fácil reclamar dos portugueses que não fazem questão de lhe responder as coisas que você realmente perguntou. É fácil fazer piadas disso. Rir deles.
Mas realmente nesses dias todos viajando, e passando por diversas situações, as quais contarei daqui pra frente em publicações específicas de cada país, e em nenhum momento me estressar, debochar, ou simplesmente desmerecer a cultura e maneira de viver de alguém.
Isso sim, posso dizer que sou uma nova pessoa. E por isso eu digo que certas músicas, certa “vibe”, ficaria um pouco fora de ritmo nesse momento. Um momento de reflexão, e agradecimento por tamanho crescimento.
Ter tido a oportunidade de me tornar mais seguro, independente, (mesmo que não financeiramente, mas conhecedor dos próprios passos), e o melhor de tudo, conhecer novos lugares e culturas, foi algo simplesmente perfeito. Indescritível. Uma porta que se abriu para mim, dando um exemplo do que tudo significará pra mim daqui pra frente.
Se foi apenas um mês de minha viagem. Pode ser que em algum momento pareceu ter sido bem mais, mas agora o tempo voa. Agora começa a ser diferente. Começo a ver que realmente isso tudo é real.
E o fato de estar conhecendo e visitando muita coisa que aprendi, está me fazendo abrir mais a mente do que tudo isso aqui está contribuindo para minha vida. Com certeza no final vou ter outra visão do que quero para minha carreira, para minha vida no geral. Isso que em um mês muita coisa já penso diferente. Ótimo.
E ainda, o melhor de toda essa viagem, foi em nenhum momento me sentir sozinho. Mesmo sozinho. Foi bom estar feliz o tempo todo. Mesmo sem ter alguém comigo, sentia que muita gente estava na mesma sintonia que eu, e muitas vezes acabávamos nos esbarrando em conversas, ou diga-se de passagem, em albergues. Os quais foram extremamente importantes eu ter me hospedado, para que a idéia do “mochilão” não se perdesse.
E foi assim, que comecei a aprender muita coisa sobre o convívio entre as pessoas. Cada dia uma coisa nova. Contar até quanto for preciso pra realmente não se estressar. Ou pra que contar, eu não me estresso mais com isso. Até porque me estressar com algo que ao refletir conclui realmente não ter importância, seria tempo perdido.
Poderia ficar comparando, dizendo que certas coisas também acontecem no Brasil, que não teria moral pra reclamar. Mas não, prefiro fazer diferente. Acho que o melhor que reclamar, comparar, é modificar. Modificar do seu jeito. Entendam como quiser. Eu modifiquei os momentos, os acontecimentos, as comidas, as camas, as viagens. E tudo ficou perfeito no final. Na real que tudo foi perfeito desde o inicio.
Agora estou aqui, pensando no que vou escrever no próximo post, sobre o primeiro país que passei.
A saudade continua grande, mas pra isso não atrapalhar, vamos aproveitar. E muito.

Beijos e Abraçados

Um comentário:

  1. uauuuu!!!
    adoreiii!
    tudo nessa vida é crescimento!
    escreve logo sobre os países.. to tri curiosa!
    Um beijao!!

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